Que alegria fazer algum exercício no meio de taaanta comilança! Mas a missão de experimentar todos os pratos típicos da culinária tcheca foi cumprida com louvor. O problema é que o tal do dumpling, o “arroz” checo, nada mais é do que um pão cozido. Farinha branca, gente, veneno! E, pra completar, eles são pra lá de carnívoros. Entendeu? “Pão” e carne. Obviamente, com o short jeans foi ficando mais justo a cada dia. Ossos dos 40… Mas eu resolvo essa parada na volta das férias (espero!).
Fomos pedalando pela ciclovia que ora margeia um pequeno rio, ora uma pequena floresta, ora respeitosos campos de trigo dourados, no sul da República Tcheca. De Ceske Budejovice a Cesky Krumlov, a cidade vizinha que abriga o castelo Hluboka, deram 10Km (pois é, andou 10km, saiu da cidade…). Realmente nunca tinha ouvido falar nem deste nem dos outros 4 castelos pra que fui. Mas são lindíssimos! E diferentes dos castelos franceses por terem uma herança medieval mais nítida, apesar das inúmeras reformas e reconstruções ao longo dos séculos (afinal, cada novo morador quer “pintar a parede” do seu jeito, né?). Valem super a pena as visitas! O saco é só poder entrar com guia (detesto!)… Mas em Karlstejn demos sorte e pegamos uma guia fo-ra de se-ri-e. Saí apaixonada pela historia e pelo lugar.
Muito mico dizer que eu não sabia que Praga foi capital do império romano? Não sei se sou a única mas, realmente, não lembrava, gente… ou, talvez, nem tenha realmente aprendido isso… sei lá. Bom, foi capital do sacro império romano (que abrangeu a Europa central ou uma “Alemanha expandida” entre os séculos IX e XIX). Mas o melhor de tudo foi a definição de Voltaire que disse: “de sacro, de império e de romano não tinha nada”, rsrs.