Li que Myanmar é o 3o país mais isolado do mundo, depois de Coréia do Norte (obviamente) e da Somália (não sabia), considerando a população conectada à internet, a quantidade de turistas, de imigrantes, o volume de importações e outras cositas. Esse foi, claro, um dos critérios decisivos pra escolher o país dos milhares de pagodas como destino 🙂
Chegamos à maior cidade do país, Yangon (ou Rangoon), umas 9 da noite. Saímos à caça de um restaurante e constatamos que, mesmo com respeitáveis 7 milhões de habitantes, a antiga capital tem barulho de cigarra à noite, céu estrelado e… restaurantes fechados a essa hora. Bom, pelo menos nas redondezas do nosso hotel. Sentimos na pele a precariedade da infraestrutura local, caminhando com dificuldade por conta da escassa iluminação (a lanterna veio dessa vez, mas não imaginei que fosse precisar dela numa cidade grande…). Passamos pelo… “Uau!” O Shwedagon pagoda, que faz jus ao título de templo budista mais sagrado de Myanmar. Pelo menos no que depender da imponência: são 98 metros cobertos de ouro e pedras preciosas há, pelo menos, 11 séculos, que saltam aos olhos à noite. Yangon só tem luzes pra ele. Valeu a saidinha! E a sopinha de cogumelos do hotel tava ótima 🙂