É primavera e os ninhos já estavam prontos. Cada casal pinguim tem o seu. E enquanto um fica de guarda na porta, assim meio blasé,
o outro vai pescar sardinhas. O objetivo é proteger o ovo pelos 40 dias de incubação e, para isso, também colhem grama para mante-lo quentinho.
Temos 1 hora para explorar a ilha antes do catamarã zarpar. Com atenção, dá pra ver algumas “mamas” pinguim com seus ovos na toca. Tem também os novatos entoando uma especie de uivo e anunciando sua estréia na temporada do acasalamento. Mas o mais divertido mesmo é ve-los desfilando seu rebolado pela ilha. A coisa mais fofa!
Valeu a batalha pra conseguir encontrar um barco que nos levasse de última hora e o esforço em ficarmos acordados depois de uma noite virada em escalas. Principalmente porque Punta Arenas era só uma parada estratégica para descanso, antes de seguirmos mais para o sul.
Chegando à Samarce House, entendi o porquê no nome sui generis: Samuel e Marcela (rs) nos receberam como aqueles tios queridos que você não vê há anos, com direito a abraço apertado e um pão com tomate dos deuses! Mais acolhedor impossível.
Vamos às dicas: A maioria das saídas pra Isla Magdalena é de manhã cedo, mas pesquisando um pouco mais dá pra encontrar algumas à tarde, como foi o nosso caso. Gostamos bastante do Fiordos del Sur. O catamarã é novinho, confortável e super estável no mar revolto do Estreito de Magalhães. Mas se tivéssemos mais tempo teríamos escolhido a Solo Expediciones, porque é a única que estica até a Isla Marta, onde ficam os leões marinhos. Para pagar um preço menos salgado, tem também o ferry da Transbordadora Austral. Ele não tava disponível quando fomos, mas parece uma barca tipo Rio-Niterói, e não é preciso mais do que isso, uma vez que chegando na ilha o percurso é exatamente o mesmo para todos. Só achamos que não valeu o ingresso VIP, porque é consideravelmente mais caro e a diferença de serviço é praticamente nenhuma. Mas de última hora foi o único que conseguimos…
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